Olhe nos meus olhos,
lembra-se deles?
Voltei, insensatez!
Mas precisava ler
suas tortas palavras,
porque você, tão desalmada,
meu coração que nunca amou
e não merece ser amado.
Meus tortos versos,
tristes e tortos versos,
embriagados versos
por tanta solidão!
Uma ilustre desconhecida,
uma ilustre sombra,
uma ilustre memória.
Mas precisava ver
as idas e vindas
desta mensalista
que me rouba o ar!
Da inquilina de sala vazia.
Eu precisava de você!
Estou de volta...
