És filha de Oceano e Tétis?
És filha de Atlas?
És uma nereida?
És a dona de Ogígia?
Enquanto roubas minha alma,
atravessas minha calma,
me lanças como tralha
e me devoras no chão.
Sou eu, Ulisses?
Preso na terra da brasa,
escondido na gruta,
espiando tua fala.
Por sete anos aqui ficarei,
embebedado por ti, ó ninfa.
Prometes-me a eternidade?
Serei teu servo e confidente.
E antes que a jangada flutue,
deixarei em ti a semente —
testemunha dos dias
em que te amei contente.