Que cada partícula semântica atinja
Que cada fonema quântico deflagre
Que cada grafema imprima
Na derma d’alma o salgado licor
Que na tez salga
Que cada fóton me iluda
Na valsa química conceda
Lembranças que de alguma forma
Acenem e eternamente conceda
E quando no crepúsculo do dizer te faltem palavras
Saiba que de certo modo vivi em ti
Abrigado em palavras, trejeitos, vícios ou nada
Que na ilusão do toque, repulsa eletromagnética
A saliva que em tua boca abriga
Notas pleurais da minha passagem por cá