Ofereça-me abrigo, Maha Lakshmi
Embebeda-me em kundalinī shakti,
toca-me como uma pétala
enquanto vibramos na mesma frequência.
Ofereça-me morada, Maha Lakshmi,
permite-me decifrar os enigmas
em suas orbes celestes,
em sua pele encravejada com notas de Allah.
Ó Kāma, formas de Tripura Sundarī, Shodashi,
digna-me com o mais puro esplendor.
Que o calor de kundalinī serpenteie o meu Eu,
que me lambuze com o néctar do nunca-dito.
Estive, por mais de uma vez, com Mahalakshmi,
e como no Pentateuco, o suspiro divino
derramou-me a essência no cetim
enquanto entoava ordens celestiais
e nossa derme emaranhava-se como uma só.