Levar-me-ás para a chapada esmeraldina?
Levar-me-ás para teus segredos?
À revelação dos véus de Ísis,
às cartas de todos os mahatmas?
Levar-me-ás às entranhas da ilusão,
ao caminho que me debruça na escuridão?
Pegarás em minha mão e protegerás os meus?
No planalto esmeraldino,
na boca do mundo,
na caldeira de Hefesto,
adormecida pelo grito de Prometeu?
Prometes-me que guiarás minha usura?
Prometes-me que celebrarás minha saúde?
Grande Arquiteto, estarás com a lupa
quando a noite cegar meus olhos?
E quando estiver cansado, deito na beira do rio.
E quando eu estiver mais triste —
mais triste de não ter jeito —
rogo por ti, ó nunca-dito,
para que eu possa prosperar. Saravá!