Elemento Servil

Ó, senhor dos desgraçados,
limpais as lágrimas do Barão de Cotagipe?
Os trinta e três fujões, comentes...
Os oito ausentes, pressentes?
Vatícinio da maldição
Louvores ao projeto nacional,
do aquecimento, lamente!

Tá tudo indo mal...
Menos em Bacabal,
escondas a prova cabal
Menos em Bacabal, 
Lave as maõs, nada mal!
Nada mal...

Ó, senhor dos desgraçados,
Protegeis o patrimônio do Visconde de Serro Frio?
Da borrasca que estaria por vir?
Tudo daria a Paulino de Souza?
Manuel Pinto de Sousa Dantas?
Na fatídica manhã do dia 13,
Consentes?

Tá tudo indo mal...
Menos em Bacabal,
escondas a prova cabal
Menos em Bacabal, 
Lave as maõs, nada mal!
Nada mal...

Ó, senhor dos desgraçados,
Aos quarenta e seis favoráveis
aos defuntos de véspera,
um brinde ao projeto nacional,
do esquecimento 
ao povo sem memória,
da rebelião do eterno quilombo!

Tá tudo indo mal...
Menos em Bacabal,
escondas a prova cabal
Menos em Bacabal, 
Lave as maõs, nada mal!
Nada mal...

Ó, senhor dos desgraçados,
fingiu que não viu o elemento servil?
 a "aspiração aclamada por todas as classes”
a pena de ouro com tinta de sangue?
Andais consorte ao Barão de Araçaji?
Bulhões Carvalho, Castrioto, Pedro Luís?
Bezamat, Alfredo Chaves, Lacerda Werneck,
Andrade Figueira e Cunha Leitão?

Tá tudo indo mal...
Menos em Bacabal,
escondas a prova cabal
Menos em Bacabal, 
Lave as maõs, nada mal!
Nada mal...

Ó, senhor dos desgraçados,
acompanhas o Barão de Mamoré?
F. Octaviano, Cansansão de Sinimbú e Siqueira Mendes?
Paula Pessoa e Visconde de Muritiba?
Antonio Prado, Barão de Souza Queiroz e  Paes de Mendonça?

Ao delírio machadiano:
- Revogam-se as disposições em contrário!









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