Poesias

Ás vezes, vomito elas.
Em outras, cavo profundamente
seu covil semântico!

Ficam coladas no vítrice:
o espaço entre minha retina
e a massa cinzenta...

E caminham comigo,
comem comigo,
dormem comigo...

Choram, gritam
agridem...
Se arrependem!

E como se arrependem...

Outro dia, tropecei em uma,
quase dei de cara no chão.
É... se conectam como assombrações.


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