Tão Humano!
Numa fria manhã, que fria...
toca-me a face os raios aconchegantes do Sol
reflito o quão humano pode vir a ser,
o homem que dedica-se ao outrem.
Não há, sabe-se, medida de tempo,
Há percepção do tempo.
E quem, na flor de sua humanidade,
investe tais medidas ao outrem,
respira amor, contraria a opressão.
Sem dúvidas as mães, incondicionalmente...
Médicos e enfermeiras que podem cumprir o protocolo,
mas devem, por vocação, cuidar...
Talvez as forças de segurança?
Os pescadores?
Os agricultores?
E os professores?
Dedicam-se todos aos outros...
Nos dois primeiros, podem ignorar o fim,
mas ao mestre não, não há mestre sem empatia, não há...
E por mais dura a seja a casca que cria,
para proteger-se de teus irmãos,
É na sua dedicação ao outro,
que será, de fato, revolucionariamente:
humano!
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