Disse-me, rogando pela minha morte.
Rompante risonho que estrilava as superfícies translúcidas,
enquanto jogava o peso corpulento na cadeira estática.
Subiu aquelas escadas como se fosse a última vez,
acenou e desejou, novamente, um fim moribundo.
Luto para não esquecer teu semblante...
O capitão-mor da nau da fanfarronice, eras tu.
Ensinou-me a valorizar cada milésimo de segundo,
deixou-me forte, tenro e friamente insensível.
Subiu aquelas escadas e nunca mais voltou,
seja para esbravejar,
seja para bradar,
Aquelas velhas palavras de ordem.
Morra!
*Homenagem póstuma a Luiz Carlos Martins
Rompante risonho que estrilava as superfícies translúcidas,
enquanto jogava o peso corpulento na cadeira estática.
Subiu aquelas escadas como se fosse a última vez,
acenou e desejou, novamente, um fim moribundo.
Luto para não esquecer teu semblante...
O capitão-mor da nau da fanfarronice, eras tu.
Ensinou-me a valorizar cada milésimo de segundo,
deixou-me forte, tenro e friamente insensível.
Subiu aquelas escadas e nunca mais voltou,
seja para esbravejar,
seja para bradar,
Aquelas velhas palavras de ordem.
Morra!
*Homenagem póstuma a Luiz Carlos Martins
![]() |
Foto: Acervo Diário do Rio Claro |