Ósculo
Ósculo do ócio,
da ferida com pus,
Enobrece a alma,
rotineiramente seduz
No âmago, culpado!
Pestilento reluz,
Ignora-me honrado
Sorridente sob a cruz
Embora ia-me,
rumo a Gibraltar.
Mal humor serrado,
crucificado infeliz
O tempo que escoa,
na linha vermelha,
No estreito que ateia,
a náusea perdiz
Incendeia, incendeia, meu peito-condor
Incendeia, incendeia, ó ócio-rancor!
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