Cântico a Prakriti
Realidade ilusória, em seu colo, Prakriti
Meus lábios, Maya, tocaste sua essência
Como uma montaria, subjugando-me
Como um servo, inclinei meu ímpeto
Toquei novamente sua pele
E pela terceira vez, o tempo-ilusório parou
Enquanto a serpente dorme, o tempo consome
Realidade não-real, impregnado pelo aroma jovial
O eterno "não eterno", acariciava sua derme
E o subjugado, subiu em um dos nove céus.
E quando a face se afastou de teu colo,
o tempo voltou a contar e a cobrar seu preço
A ilusão que lança um véu sobre Brahman,
passou a controlar todos os atos
E você foi embora
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