O fingir do amor
Posso fingir? Devo!
Mas e quando olhar?
Agora vivo nos planaltos imundos,
entre a moralidade e a racionalidade.
Porém, teu olhar me amolece, desconcentra...
Um simples ateu, um pagão e cristão,
Vivendo meu pranto, sem encantos.
E nas vestes de um novo santo.
adentro minha alma.
Sofro por não poder, jamais,
sentir e fingir o porque a alma pena.
(ARCHANGELO, A. Ápeiron, Ed. Buriti, 2019)
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