Inacabado

O amor, posto que é fogo, não é eterno.
Vive-se, bucolicamente, de fragmentos.
Uma química dança, uma valsa-sentença.
Entre pesares e penhores, sementes contentes!

As flores apodrecem dentro de teu jarro.
Vivenciando retratos, esperando aparatos,
que lhe mostrará o quanto foi ingrato,
e rude este tal de destino com pés descalços...

Ajoelhará, em pratos, recitando versos mancos,
colhendo em trancos, o último remanso,
Sem esperar, em cantos,
a reprise destes versos-santos!


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